quarta-feira, 22 de novembro de 2017



Faces de Mossoró

Mossoró atrai empresas. Há uma expansão no mercado imobiliário. Residenciais de luxuosos comercializam todas as suas unidades. Multiplicam-se no trânsito caótico os carros de luxo, tipo Land Rover.

Mas, há outra face. Pobres estão mais pobres. Sem pão, sem teto e sem letras. Forma-se um cinturão de favelas no entorno da cidade rica, que se verticaliza. Barracos construídos de barro, madeira, lonas, plásticos e papelão compõem a “arquitetura” da miséria nas favelas do Fio, Santa Helena, Pantanal, Esam, Ouro Negro e tantas outras.

A mesa sem alimento, a moradia precária, a falta de acesso à escola e outras carências impulsionam a violência na cidade, principalmente na periferia. É bem diferente a perspectiva para ricos ou a falta dela para pobres.

Filhos de médicos, engenheiros, advogados, juízes, promotores, empresários, comerciantes já têm por antecipação uma “cota” no futuro, no mercado de trabalho.

Agora, qual a perspectiva para os filhos desses jovens miseráveis, que estão matando e morrendo ou que terminam superlotando presídios? Só a intervenção divina evitará um destino distinto para os tais.

Culpa de quem? Dos governos federal, estadual e municipal? Só do poder público? Não. Somos todos responsáveis.

Nada contra quem prospera, mas é preciso fazer algo para que essas pessoas tenham acesso ao mínimo. Casa para morar, alimento, assistência à saúde, educação.

É preciso diminuir a distância entre ricos e pobres.


 Escrito por Paulo Martins às 21h58
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Caçar arribaçã pode custar muito caro

Caçar aves de arribaçã ou avoantes pode custar muito caro ao bolso. A prática está sob fiscalização rigorosa da Polícia Ambiental e do Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente. Para se ter uma ideia, por cada ave apreendida os órgãos aplicam multa no valor R$ 500,00. Se um caçador for flagrado, por exemplo, com 50 avoetes, como essas aves são conhecidas popularmente, sofrerá multa no valor de R$ 25.000,00.

Ponte – O tráfego entre as Ruas Benício Filho (Bairro Ilha de Santa Luzia), Manoel Antonio (Alto São Manoel) continua interditado, desde a cheia do rio Mossoró, em maio deste ano. A força das águas rompeu o dique de barro entre as duas vias. Há 25 anos, moradores daquela área reivindicam a construção de uma ponte ou passagem molhada.


Shopping – As férias escolares de meio de ano impulsionam a frequência da população ao Mossoró West Shopping. Nesta quinta-feira, o estacionamento do MWS estava lotado.

Pinguins – As salas do Multicine, no MWS, receberam um grande público nesta quarta-feira. Assistimos ao filme “Os Pinguins de Papai, com Jim Carrey. Uma comédia de qualidade. Filme para toda a família.

TV Mossoró – Governador Dix-sept Rosado vai receber o sinal da TV Mossoró a partir do dia 22 deste mês, segundo informa Jonathan Hallyson (Secretaria da Juventude). A Prefeitura Municipal, através da prefeita Lanice Ferreira, firmou convênio com a emissora e a empresa Brisanet, com objetivo de levar a programação da TV Mossoró aos dix-septienses.

Correio – A jornalista Ana Karla Farias integra a equipe o diário vespertino “Correio da Tarde”, de Mossoró. A Caicoense é graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).


 Escrito por Paulo Martins às 00h03
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Ações do STF afetam sociedade brasileira

A derrubada da exigência do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista; o reconhecimento da união estável entre homossexuais; e o aval às manifestações em favor do consumo da maconha são resultados de decisões do Supremo Tribunal Federal que marcam profundamente a sociedade brasileira.


 Escrito por Paulo Martins às 07h01
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Da revista IstoÉ

"Montanha dos Sete Abutres"



Dirigido por Billy Wilder, estrelado por Kirk Douglas e produzido em preto e branco em 1951, finalmente sai em DVD o clássico "A Montanha dos Sete Abutres"

Dirigido por Billy Wilder, estrelado por Kirk Douglas e produzido em preto e branco em 1951, finalmente sai em DVD o clássico “A Montanha dos Sete Abutres”. É uma aula sobre como jornalistas, em particular, e todo e qualquer cidadão, em geral, não devem agir em busca do sucesso próprio se ele se der em detrimento da ética. No filme, Kirk Douglas interpreta um repórter que retarda o resgate de um mineiro soterrado porque tal fato está a lhe render fama e dinheiro – o lema desse repórter é “boa notícia não é notícia”. Transposto para os dias atuais, de internet e mídia globalizada, esse personagem pode ser visto como parte da imprensa e da sociedade que açodadamente acusa, execra, julga e condena pessoas atirando aos abutres garantias constitucionais e princípios éticos. Seria bom que o filme fosse pura ficção.

Mas não é: baseia-se, isso sim, em fatos reais. Vê-lo é um bom caminho para que fatos nascidos à revelia da ética tornem-se no futuro tão somente ficcionais. 


 Escrito por Paulo Martins às 23h43


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