12/04/2008 |
Josivan Barbosa anuncia novos cursos na Ufersa
Por Amanda Melo
Nesta segunda-feira, o reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa e o pró-reitor de Graduação, José de Arimatéa de Matos, vão conceder uma entrevista coletiva, às 3 e meia da tarde.
Na pauta da entrevista na sala dos conselhos (Prédio Administrativo), as novas vagas oferecidas pela instituição para o curso de bacharelado em Ciência da Tecnologia, que funcionará no próximo semestre (2008.2), bem como a instalação de mais quatro cursos de Engenharia.
Novos cursos
A partir do próximo semestre, 2008.2, a Ufersa vai oferecer o curso de bacharelado em Ciências da Tecnologia, e disponibilizará 300 vagas para esse curso já no próximo vestibular, sendo 200 vagas diurnas e 100 noturnas.
Além do curso de Ciência da Tecnologia, a Ufersa terá os cursos de graduação em Engenharias (Civil, de Petróleo, Química e Florestal). Atualmente a Instituição já oferece os cursos de graduação em Engenharia Mecânica, de Produção, Agrícola e Ambiental e de Energia. A partir de agora, o estudante para ter acesso a uma dessas oito engenharias acima citadas, terá que ingressar no bacharelado em ciência e tecnologia.
O curso de Ciências da Tecnologia será composto por dois ciclos, o ciclo inicial, com duração de 3 anos (para alunos diurnos) ou de 3 anos e meio (para alunos noturnos), e o ciclo complementar com duração de 2 anos. Durante o ciclo inicial os estudantes concluirão o bacharelado em ciências da tecnologia.
Ao concluir o bacharelado, o estudante está apto a participar de concursos de nível superior. Se desejar, ele poderá seguir para o ciclo complementar através do seu desempenho acadêmico, quando irá escolher qual das engenharias irá cursar. Esse procedimento visa beneficiar o aluno, já que este não terá que fazer uma escolha precoce, podendo analisar durante 3 anos com qual dos cursos de engenharia ele mais se identifica.
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De Brasília, o professor Ricardo Silveira passa informação para os webleitores deste espaço.
Fapern lança Prêmio de Jornalismo Científico
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do RN – FAPERN, lançou nesa quarta-feira a segunda edição do Prêmio Fapern de Jornalismo, com o objetivo de estimular a divulgação de pesquisas tecnológicas voltadas para o desenvolvimento do Estado.
A solenidade contou com a presença da governadora Vilma de Faria e da presidente da Fapern, Isaura Rosado, além de representantes de universidades, jornalistas e veículos de comunicação.
As inscrições estarão abertas no período de quatro de agosto a três de setembro para matérias publicadas no período de primeiro de outubro de 2007 a 30 de setembro de 2008.
A primeira edição do Prêmio Fapern de Jornalismo aconteceu no ano passado e classificou dois trabalhos. A jornalista Liane Mota, da TV Assembléia, primeira colocada na área de jornalismo eletrônico, apresentou a reportagem Ciência e Setor produtivo: alternativas para a otimização da indústria cerâmica; o jornalista Wagner Lopes venceu na categoria de Jornalismo Impresso, com a matéria Nova Geração de refrigeradores, veiculada no Jornal Tribuna do Norte. Nos dois casos as matérias trataram de pesquisas realizadas no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A primeira com o professor Rubens Maribondo, do Departamento de Engenharia de Materiais e a segunda, com o professor Carlos Chessman, do Departamento de Física.
A Fapern anunciou a realização de um curso de Jornalismo Científico, que será realizado na última semana de maio, já estando confirmadas as presenças dos jornalistas Cláudio Ângelo e Marcelo Leite, da Folha de São Paulo, e dos cientistas Ildeu Moreira de Castro, do Ministério da Ciência e Tecnologia e Lúcia Massarani, da Fundação Oswaldo Cruz.
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11/04/2008 |
Neto Queiroz estréia no programa Política em Debate
O Jornalista Neto Queiroz estréia nesta segunda-feira, dia 14, o programa Política em Debate na Rádio Difusora de Mossoró, que vai ao ar das 12 às 13 horas.
O programa terá comentários políticos, entrevistas, reportagens, cobertura de eventos, quadros com interação do público e informação sobre os bastidores da política.
Neto será o âncora do programa, tendo ao seu lado os radialistas Marcos Antônio Ferreira e Emerson Linhares.
Política em Debate vai ao ar de segunda a sexta-feira.
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Saiu no The Place (www.wiltonjr.com), blog de
Carta Aberta do PT à população
À POPULAÇÃO DE GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO-RN
Ainda atônitos e irresignados com os últimos episódios ocorridos na política de Governador Dix-Sept Rosado, como, aliás, se encontra toda a população do Município, o Partido dos Trabalhadores, por seu Diretório Municipal e o Mandato Popular do Vereador Sula, vêm, se solidarizar com os cidadãos e as cidadãs, que esperam pacientemente que a democracia e o verdadeiro estado de direito sejam uma realidade pata todos e não apenas teorias acadêmicas e discursos vagos repetidos em períodos eleitorais.
Surpreendidos ficamos, quando em pleno estado de calamidade pública em se encontra o Município, quando a população sofre os horrores de uma grande enchente, o então Prefeito Municipal, a pretexto de comemorar os quarenta e cinco anos de emancipação política da Cidade, gasta enormes quantias em dinheiro do erário público numa festa sem precedentes, com direito a grandes bandas de forró, por sinal, de profundo mau gosto; shows pirotécnicos aéreos com apresentação de pára-quedismo e muitas outras atividades que envolvem grandes gastos financeiros.
Achávamos que a administração pública municipal tinha chegado ao limite da razoabilidade com a realização da grande festa; mas qual não foi a nossa surpresa, quando tomamos conhecimento de que toda a programação teve por objetivo dar visibilidade à posse do Filho do então Prefeito, numa manobra que contou com a renúncia do Prefeito (Pai) e do vice-prefeito ao mesmo tempo, para que o Filho na condição de presidente da Câmara Municipal assumisse a Prefeitura. Tudo, visando às eleições municipais de outubro próximo.
Assim, voltamos ao regime monárquico, monocrático e totalitário onde o poder é repassado de pai para filho sem a efetiva participação popular.
Tendo a Câmara Municipal de Governador Dix-Sept Rosado um único vereador de oposição, representado pelo Mandato Popular do Vereador Sula, sem forças, para enfrentar institucionalmente tamanha injustiça, vimos de público dizer ao povo que jamais nos conformaremos com essa situação e conclamar a todos para permanecermos mobilizados, até que um dia conquistemos a liberdade que tanto almejamos.
Queremos também chamar a atenção das Autoridades Constituídas, principalmente o Ministério Público e o Poder Judiciário para que façam cumprir a lei, começando por apurar quanto foi gasto com os festejos do dia quatro de abril passado; quanto custou aos cofres públicos municipais o ato de “profundo desprendimento” do ex Vice-Prefeito que renunciou ao mandato para que o Filho do então Prefeito assumisse a cadeira antes ocupada por seu Pai e com o controle da máquina no poder viesse disputar com vantagem à reeleição.
A propósito disso, comenta-se em todas as esquinas da Cidade que o Vice-Prefeito foi agraciado por seu “sublime” ato com um mimo da ordem de trezentos e cinqüenta mil reais. Ora, querendo, as autoridades responsáveis pela moralização da coisa pública apurar tais fatos, poderiam quebrar o sigilo bancário e observar a movimentação financeira nos últimos meses, da Prefeitura Municipal, do Prefeito e do Vice-Prefeito renunciantes e do novo Prefeito empossado. É provável, que a partir daí, pegue-se o fio da meada e a verdade venha à tona.
Portanto, povo de Governador Dix-Sept Rosado, essa é a nossa palavra de solidariedade e a nossa contribuição para frear as irregularidades aqui denunciadas,
Governador Dix-Sept Rosado, 06 de abril de 2008.
DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
MANDATO POPULAR DO VERADOR SULA
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07/04/2008 |
Deu no blog de Carlos Santos (www.blogdocarlossantos.com.br)
Dix-huit vive
Mossoró está alarmada com a cheia do rio Mossoró. Desde sábado (5) que o volume de água cresceu consideravelmente, chegando a algumas ruas do centro.
Ilha de Santa Luzia, Pereiros, Bom Jesus, Barrocas, Paredões e Alto da Conceição são as áreas mais castigadas. Entretanto os problemas são muito menores do que em enchentes emblemáticas como 1974 e 1985.
É bom lembrarmos o papel de quem enxergava Mossoró adiante.
O falecido prefeito Dix-huit Rosado construiu dois canais a partir do leito original do rio. Denominou a obra de "tricotomização". A iniciativa está impedindo tragédia de enormes proporções.
Mesmo morto há quase 12 anos, o "velho alcaide" continua fazendo jus aos três mandatos como prefeito. Alguns de seus sucessores não poderão ter o mesmo tratamento da história.
O tempo é o senhor da verdade.
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Cearenses abriram antecipadamente comportas de reservatórios para atenuar impacto das enchentes
Segundo o ouvinte Chiquinho de Jaime, da Rádio Difusora de Mossoró, os cearenses abriram as comportas de reservatórios como o açude Orós e Barragem Castanhão quanto estes estavam com no máximo 60 por cento de sua capacidade.
A medida, segundo o citado ouvinte da Difusora de Mossoró, ajudou a diminuir o impacto das cheias no Vale do Jaguaribe, porque as águas dos reservatórios foram liberadas quando os rios ainda podiam escoá-las, já que ainda não estavam cheios. Ao mesmo tempo, os reservatórios ganharam “espaço” para armazenar novas águas.
De acordo com Chiquinho, no Rio Grande do Norte as comportas das barragens só foram abertas depois que estas transbordaram.
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Efeitos das enchentes na região Oeste
O blog deixa de ser atualizado com a freqüência normal devido este mediador também sofrer os efeitos das enchentes na região Oeste. Na medida do possível, tentaremos postar algum assunto, contando com a colaboração de amigos e a compreensão dos webleitores.
Rogamos a Deus, na sua infinita misericórdia, que nos dê forças para superar as dificuldades impostas pela situação.
Um grande abraço.
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A crônica A lição do velho mestre, do professor estadual e estudante de Comunicação Social Raimundo Antônio leva os webleitores a uma reflexão
rsouzalopes@hotmail.com
O velho mestre escutou pacientemente as reclamações dos jovens da sua sala de aula. Todos diziam não estarem a fim de estudar, que tinham preguiça de levantar cedo, que estavam cansados de assistir aula de matemática, química, física, biologia... Que o melhor era ficar curtindo a vida, que não precisavam trabalhar e que seus pais já tinham trabalhado, antes, por eles.
O professor esperou que todos se acalmassem, parassem com as risadas, a chacota com relação ao assunto, levantou-se de sua mesa de trabalho, andou de um lado para outro, coçou o queixo e, de repente, parou. Olhou bem para a turma, um por um, percebendo em cada adolescente o interesse pela sua fisionomia carregada e disse: vou lhes contar uma breve história e espero que ao terminar, cada um de vocês tenham aprendido uma lição.
"- Era uma vez um jovenzinho que morava em um sítio que ficava entre duas cidades, cada uma distante meia légua. Esse garoto levantava às 5 horas da manhã, pegava um galão de vinte litros, enchia-o no poço artesiano - puxado por uma bomba manual que ele acionava com seus frágeis músculos - em seguida, tomava um banho. Vestia a farda da escola municipal, botava o caderno debaixo do braço e, sem ao menos tomar o café da manhã, ia em direção a cidade onde havia se matriculado para estudar". O mestre parou a narrativa, tossiu a tosse seca, alérgica, de décadas de giz e esponja do quadro negro, voltou o olhar para ver se realmente tinha a atenção de todos e continuou:
"- A estrada era de piçarra, ou seja, terra misturada com areia, pedra e cascalho, onde passava os ‘mistos’ e caminhões que levavam as pessoas para as mais diversas cidades das redondezas. Cada veículo motorizado que passava, deixava no garoto, uma camada de poeira em si e em sua roupa. Mesmo assim ele não reclamava. Chegava pertinho das 07h00min, horário do início da primeira aula. Ali ficava escutando os professores até 11h30min, quando terminava a última aula e ele fazia o caminho de volta. A fome e a sede vinham juntas com ele. Raramente alguém parava seu transporte para lhe dar carona. Se parava, ele vinha. Se não, ele não reclamava nunca. Quando chegava, mal tinha tempo de guardar seu caderno e comer o feijão cozinhado n´água e no sal, pois tinha que ir dar de comer ao gado, levando-o para uma parte do terreno onde ficava o pasto. Lá, se encontrasse uma fruta, comia. Se não, armava o fojo e ficava esperando que o preá caísse dentro do buraco. Se caísse, era uma festa!" Nesse instante o velho mestre marejou os olhos e se viu obrigado a interromper a narrativa para poder passar o lenço ao redor deles e deter a cascata que estava se formando em seu rosto. Mas não quis terminar ali a história que estava contando:
"- A volta do pasto se dava à tardinha e quando botava o gado dentro do curral começava a outra etapa de como cuidar dos animais: era preciso puxar água - na mesma bomba que servia para ele encher seu recipiente de d´água para tomar banho todos os dias -, colocando um cano longo na boca da bomba, para que fosse até as tinas e onde o gado pudesse beber e matar a sede. Assim que terminava, ainda tinha a missão de moer o milho seco que se encontrava de molho em água, para se fazer o pão de milho da janta. Só após jantar e depois que eram retirados os pratos da mesa e ela limpa, é que ele pegava a lamparina, sentava-se em uma de suas extremidades e ia estudar a lição de casa e fazer o exercício que a professora tinha passado. E no outro dia a história se repetia". O mestre voltou para o seu lugar, sentou-se, olhou para um ponto distante do seu imaginário, guardou as lembranças, aspirou o ar profundamente, e disse:
"- Aproveitem que vocês têm pais que lhes dão condições de estudarem em escola particular, pagam cursinho e professores de reforço, vêm e voltam de carro, trazem dinheiro para merendar, não têm obrigações nenhuma, têm a tecnologia do celular, internet em suas casas, comida e roupa lavada. Por favor, estudem! É o mínimo que vocês podem fazer para retribuir a quem lhes dedicam e depositam tanta confiança em seus futuros".
E olhando para cada um deles, falou:
"- Lembrem-se: se todos agissem como vocês, esse país não teria médicos como o pai de Pedro; arquitetos como o pai de Marcos; engenheiros como o pai de Lucas; coronéis da polícia como o pai de João e, muito menos, professores como eu para fazer com que o pai de Pedro, de Lucas, de Marcos e de João, se formasse e pudessem mandá-los para cá!"
A sirene tocou nesse momento, avisando o término da aula. Cada um daqueles jovens, ao passar pelo velho mestre, apertou-lhe a mão e disfarçou uma lágrima. A história tinha sido apreendida e a lição repassada.
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quarta-feira, 15 de novembro de 2017
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