sábado, 18 de novembro de 2017



Profissão de jornalista
O professor Ricardo Silveira, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), envia texto sobre possível proposta do deputado Miro Teixeira.

Deputado deve propor projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista
DA AGÊNCIA BRASIL

O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) afirmou hoje (18) que poderá propor ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista, após ouvir os representantes da sociedade civil e entidades do setor.
"Acho que nós podemos repensar o assunto. Assim que ouvir uma manifestação da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), vou procurar me posicionar, porque imagino haver um campo para se construir um projeto de lei, com uma regulamentação que esteja dentro dos balizamentos contidos nos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)", afirmou.
Miro considera possível suplantar a decisão tomada ontem (17) pelo STF, que aboliu a necessidade de diploma universitário para exercer a profissão de jornalista, pela via legislativa dentro da discussão constitucional.
"Temos que verificar, nos votos dos ministros do Supremo, onde estão os focos da inconstitucionalidade e aí suprimi-los, para construir uma regulamentação profissional, o que está amparado pela Constituição", disse.
Segundo o parlamentar, a decisão do Supremo não levou em conta a evolução das profissões. Ele citou como exemplo a advocacia. "Os advogados, antigamente, para atuar nos tribunais, não precisavam de diploma. Depois, havia o diploma, mas não o exame da Ordem. Em seguida, além do diploma, passou a ser necessária uma prova duríssima na OAB", explicou Miro.
A construção de uma lei regulamentando a profissão também é defendida pelo presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo. "A Constituição diz que é livre o exercício das atividades profissionais no país, na forma estabelecida em lei. Se o questionamento é sobre um decreto-lei da ditadura, agora, sob o império e o abrigo da Constituição de 1988, é possível fazer outra lei para legitimar essa exigência do diploma", afirmou Azedo.
O presidente da ABI defende que os profissionais e os estudantes de jornalismo promovam um protesto em frente ao Supremo contra a decisão da Corte. "Nós vivemos um processo em que, através das décadas, a competência, a qualificação e a ética aumentaram e o ministro Gilmar Mendes e os seus companheiros deram um gigantesco passo atrás", disse.
Para o professor de comunicação, autor de vários livros sobre jornalismo e atualmente presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, a decisão do STF beneficia principalmente os donos de empresas.
"Não concordo com a tese de que estavam defendendo a liberdade de expressão. Foi uma desconsideração do Supremo com a importância da atividade jornalística", afirmou Sodré.
Segundo ele, apesar da crise que abriu, a decisão do STF pode ser útil para levar a uma reflexão entre os jornalistas sobre qualificação profissional. "Crise também significa oportunidade. É uma boa chance para se discutir o que é jornalismo e o que é informação hoje", disse Sodré.
Sobre o impacto que a extinção da necessidade do diploma pode causar no meio acadêmico, o professor afirmou que as boas escolas vão permanecer, mas que poderá haver reflexos negativos nas faculdades mais fracas.
NOTA: Ricardo Silveira é professor do Departamento de Comunicação da Uern e cursa doutorado na Universidade de Brasília (UnB). 


 Escrito por Paulo Martins às 23h21
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Sobre jornalismo
A jornalista Izaíra Thalita indica link com artigo sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, contrária a exigência do diploma para o registro profissional de jornalista. Trata-se de um texto interessante, que leva a uma reflexão sobre o assunto. Para ler, clique AQUI.



 Escrito por Paulo Martins às 22h43
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Tudo azul

FOTO: Paulo Martins


Antiga estação ferroviária

A administração da prefeita de Governador Dix-sept Rosado, adotou tons azuis para divulgar a gestão iniciada em 1º de janeiro deste ano. Substituiu o verde, usado na época do ex-prefeito Francisco Carlos de Oliveira Sobrinho e também por Gilberto Martins, que por duas vezes administrou o município (1997-2000 e 2001-2004).
No Estado, a cor representa o verde da esperança, adotado pelo saudoso ex-governador Aluízio Alves, a partir da campanha realizada nos anos 1960. Em Dix-sept Rosado, simbolizou o antigo MDB e mais recentemente deu emoção ao PMDB. Desde as acirradas campanhas do verde contra o “encarnado”.
O marketing da atual gestão optou por usar os tons azuis, seguindo o exemplo da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, que adotou um azul royal, o qual derivaria da cor adotada pelo então candidato a governador do Estado, Fernando Bezerra, nas eleições de 2002.
Os prédios publicos em Dix-sept Rosado foram pintados de azul, com um detalhe verde. As novas cores têm recebido elogios. Aliados de Lanice Ferreira e do vice-prefeito Júnior Afonso criaram uma nova forma para dizer que a administração conduz o município para um tempo de desenvolvimento. “Tudo azul”.


 Escrito por Paulo Martins às 21h40
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“Foi um milagre o Supremo não nos proibir de exercer o jornalismo no Brasil", diz presidente da Fenaj

Na avaliação do presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Sérgio Murillo de Andrade, ao anular o decreto-lei 972/69, que estabelece que o diploma é necessário para o exercício da profissão de jornalista, o Supremo derrubou uma luta de 40 anos. "É um golpe duríssimo na nossa profissão. São 40 anos jogados no lixo. Foi um milagre o Supremo não nos proibir de exercer o jornalismo no Brasil", disse.

NOTA: Embora a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sacramente o que já ocorre na prática, um dos pontos que as empresas proprietárias de jornais comemoraram é o enfraquecimento dos jornalistas em termos de capacidade para lutar por melhores condições de trabalho e níveis salariais. A não exigência do diploma para o exercício da profissão permite que as empresas contratem qualquer pessoa para trabalhar na área, independente de qualificação em uma universidade e pagando os mais baixos salários, como já acontece. Na profissão de jornalista, atualmente, na maioria das empresas, o piso salarial é ao mesmo tempo o teto. Em resumo, prevaleceu, portanto, a pressão das empresas de comunicação junto ao STF. Uma vitória do capital contra os trabalhadores e a sociedade de uma forma geral.  Leia mais sobre a decisão no UOL.


 Escrito por Paulo Martins às 05h55
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Prazer em conhecer


Fávila Maia, jornalista com formação na Universidade da Paraíba (UEPB), pós-graduada em Marketing e Propaganda Eleitoral. Fávila coordenou campanhas no Estado do Maranhão e atualmente trabalha na Agência Modus, do publicitário Fabiano Santos, em Mossoró.


 Escrito por Paulo Martins às 22h03
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Na prática, continua como antes
Por oito votos a um, STF derruba obrigatoriedade do diploma de Jornalismo. Na prática, tudo continua como antes. Pessoas sem o curso superior de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, podem exercer a profissão. Leia mais sobre a decisão AQUI.


 Escrito por Paulo Martins às 21h33
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Contrassenso
Alguns veículos da mídia mossoroense detonam as administrações de prefeitos da região, que estariam mandando pacientes para tomar uma simples injeção nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Mossoró. Referem-se a medidas anunciadas pelo Setor de Mossoró, que passará a não atender pessoas vindas de outros municípios, com o objetivo de reduzir os custos de tais serviços.

NOTA: Se há alguma administração que procede exatamente assim, parece um contrassenso, na medida a manutenção de veículos, combustíveis e pessoal (motoristas) podem custar mais caro do que os medicamentos indicados a essas pessoas.


 Escrito por Paulo Martins às 12h35
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O que dizem João e Pedro

Neste mês, em Mossoró e em outras partes do país ocorrem as festas juninas, que teriam entre seus objetivos homenagear São João e São Pedro.

Segundo determinada tradição, acendem-se fogueiras, queimam fogos de artifícios e realizam grandes festas, reunindo multidões, numa prática diferente do que está escrito na Bíblia Sagrada e, em particular do que ensinam São João e São Pedro.

Vejamos palavras importantes proferidas por  João e Pedro, conforme consta das Escrituras sagradas. 

João prega no livro de Mateus, capítulo 3, versículo 2: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”. No evangelho de São João, o apóstolo João afirmou, quando viu Jesus: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.   

No livro de Atos dos Apóstolos, Pedro afirma em relação a Jesus: “... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do ceu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

Portanto, segundo São João e São Pedro, perdão de pecados e salvação somente através do amor de Jesus Cristo. E as comemorações pagãs nada têm a ver com o que recomenda a palavra de Deus.
 Se você quer seguir a orientação de João e Pedro, creia em Jesus como único Salvador.


 Escrito por Paulo Martins às 00h49
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Cerca na estrada
A prefeita Lanice Ferreira, de Governador Dix-sept Rosado, quer o apoio financeiro e administrativo do governo do Estado para construir cercas de proteção às margens da RN 117. O objetivo é evitar que animais circulem na rodovia e, assim, diminuir o número de acidentes registrados no trajeto entre Dix-sept Rosado e Mossoró, bem como entre aquele município e Caraúbas. Não há informações sobre a dimensão das cercas. Se forem construídas em toda a extensão da RN, nas duas margens, deverão ter algo em torno de 150 quilômetros.

Conferência Pentecostal
Começou neste domingo, à noite, na congregação da Assembleia de Deus, no Bairro Boa Vista, em Mossoró, a I Conferência Pentecostal. O presbítero Françueldo Barbosa, dirigente da congregação da AD Bom Pastor, ministrou a palavra de Deus. O auxiliar Gildemberton Rodrigues é o conferencista desta segunda-feira, às 7 horas. O evento vai até o próximo sábado, dia 20. 


 Escrito por Paulo Martins às 00h45
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Quadro difícil
A situação em termos de assistência à saúde para a população carente na região fica cada vez mais precária. O Hospital Tarcísio Maia, que surgiu com o rótulo de “Regional” hoje faz restrições para atender pessoas vindas de outras cidades. As Unidades de Pronto Antendimento (UPAs) de Mossoró procedem da mesma forma. Outros hospitais mossoroenses fecharam as portas. Médicos não querem atender em municípios menores, mesmo ganhando salários acima de R$ 6 mil. Se cidades pólo, como Mossoró, com representação e força política em nível estadual e federal estão com dificuldades para oferecer tais serviços, imagine municípios de porte menor.


 Escrito por Paulo Martins às 18h08

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