Rio Mossoró está com um metro acima do nível normal
De acordo com o blog de Gutemberg Moura (www.gutembergmoura.com.br) o Rio Mossoró estava com um metro acima nível normal, às 8 horas da noite desta sexta-feira.
Em Mossoró, as enchentes do rio desabrigaram 135 famílias.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Ex-prefeitos ganham novo prazo para entrega de documentos
Juíza Welma Menezes
Os ex-prefeitos de Governador Dix-sept Rosado, Adail Vale e Anaximandro Vale (pai e filho) conseguiram estrategicamente mais quatro dias de prazo para a entrega de documentos financeiros à atual administração municipal, mesmo depois de protelar o ato por quatro meses.
O novo prazo termina na próxima segunda-feira, dia 7, quando emissários dos ex-prefeitos deverão passar ao município documentos comprobatórios das prestações de contas relativas aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2008.
Na última quarta-feira, às 9 horas eles incumbiram os aliados Moisés Ferreira de Paulo e Paula Henrique Xaxá Gomes para entregar na Secretaria Municipal de Finanças os documentos contábeis, referentes aos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008.
A Prefeitura de Dix-sept Rosado, através da assessoria jurídica requereu através da Comarca local a apreensão dos documentos referentes às prestações de contas de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2008. A juíza de Direito Welma Menezes concedeu 48 horas para entrega dos documentos. O prazo começou a partir da publicação, na sexta-feira, no Diário Oficial do Município de Dix-sept Rosado. Como o sábado e o domingo não são contados, o prazo se encerra na próxima segunda-feira.
Veja a determinação da juíza Welma Menezes.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
COMARCA DE GOV. DIX-SEPT ROSADO
SECRETARIA JUDICIÁRIA
O presente de ordem do Exma. Dra. Welma Maria Ferreira de Menezes, Juíza de Direito desta Comarca de Governador Dix-Sept Rosado/RN, extraída dos autos nº 140.09.000034-9 – Medida Cautelar Fiscal Busca e apreensão Com Pedido
de Liminar, que tem como requerente: Município de Governador Dix-Sept Rosado e requerido: Anaximandro Rodrigues do Vale Costa e outros, tem por finalidade A INTIMAÇÃO da Dra. DORIANE KEILHA ALVES DE OLIVEIRA – Advogada – OAB/RN 3465, com endereço profissional à Rua Princesa Isabel, 13, Centro, Mossoró/RN, para que tome conhecimento da decisão interlocutória de fls. 100, verificando que houve adimplemento parcial da obrigação de entregar coisa certa, devendo os
requeridos procederem ao cumprimento integral em 48hs, da decisão liminar de fls. 44/45, sob pena de não o fazendo ser expedido mandado de busca e apreensão, bem como, aplicação do artigo 461 do CPC, com arbitramento de astreinte. Dado e passado nesta cidade de Gov. Dix-Sept Rosado, Estado do Rio Grande do Norte, aos 23 (vinte e três) dias do mês de abril do ano de 2009. Eu, Lacy Lucena Barra, Auxiliar Técnico, o digitei, e eu (Ivan Lopes da Silveira), Técnico Judiciário,
o conferi e assino.
IVAN LOPES DA SILVEIRA
Diretor de Secretaria
00384840
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
24/04/2009 |
Para Josivan Barbosa, dragagem do Rio Mossoró deveria ser prioridade
![]()
Diretor da Ufersa, Josivan Barbosa
Na opinião do diretor da Universidade Federal Rural do Semiárido, Josivan Barbosa, o serviço de dragagem do Rio Mossoró deveria ser prioridade número 1 do município. A informação é de Emery Costa, um dos apresentadores do programa “Observador Político”, levado ao ar diariamente às sextas-feiras, às 12 horas, na TV Mossoró, canal 7.
De acordo com Emery, o diretor Josivan Barbosa disse que obras como a urbanização da Avenida Rio Branco, nesta cidade, são importantes. Mas a realização da dragagem do rio – que seria a retirada de detritos e materiais depositados em seu leito – é urgente.
Além dos serviços de dragagem, Josivan Barbosa defendeu a construção do Parque da Cidade, no Bairro Ilha de Santa Luzia, desde que o governo do Estado e a Prefeitura de Mossoró executassem o aprofundamento dos canais do rio em até 4 metros.
Os últimos serviços de dragagem, ainda segundo Emery, foram realizados nos anos 80, numa das gestões do então prefeito Dix-huit Rosado, quando da execução das obras de tricotomização do Rio Mossoró (construção de dois braços ou canais no Bairro Ilha de Santa Luzia).
De lá para cá, o rio sofreu um processo de assoreamento (obstrução dos canais com detritos) ocasionado por uma série de fatores, como a erosão, devido principalmente à destruição da cobertura vegetal em suas margens. A principal consequencia seria o assoreamento do rio e, em decorrência, o alagamento das zonas ribeirinhas, atingindo famílias residentes nessas áreas.
O ex-deputado federal Laíre Rosado, também apresentador do “Observador Político”, disse no programa que a dragagem é apenas uma das medidas que devem ser adotadas. Ele citou como exemplo a construção de casas populares pelo governo do Estado e o município para abrigar as famílias hoje residentes em áreas de risco.
As margens do Rio Mossoró, onde essas famílias moram atualmente, na opinião de Laíre, deveriam ser transformadas em áreas de preservação ambiental, compostas por bosques, por exemplo.
Laíre afirmou também que deveria haver a proibição terminante de modo a impedir a construção de casas nesses locais.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Pastores José Wellington e Silas Malafaia vencem eleições
![]() ![]()
Pastores Silas Malafaia e José Wellington
O pastor José Wellington Bezerra da Costa foi reeleito, nesta sexta-feira, em Vitória, no Estado do Espírito Santo, por maioria de votos, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Ao mesmo tempo, o pastor Silas Malafaia conquistou a vice–presidência da igreja no país.
Silas Malafaia integrou a chapa oposicionista, que apresentou como candidato a presidente o pastor Samuel Câmara, líder da Assembleia de Deus em Belém do Pará.
O presidente da Assembleia de Deus em Mossoró e região, pastor Martim Alves da Silva, participou da convenção ao lado dos pastores Diomedes Jácome (vice-presidente em Mossoró) e Rilton Martins Peixoto, membro da diretoria daquela igreja evangélica nesta cidade.
Os representes da Assembleia de Deus em Mossoró apoiaram o pastor José Wellington.
Cerca de 18 mil pastores de todo o país participaram da Convenção Nacional.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Segunda Parcela do IPTU
Os contribuintes do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), em Mossoró, têm até o dia 30 deste mês para pagar a segunda parcela do tributo com desconto. A redução para quem está em dia com anos anteriores e parcelou o IPTU é de 35 por cento. Para obter mais informações, os contribuintes podem procurar a Secretaria da Tributação, na Avenida Alberto Maranhão, Centro,
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
23/04/2009 |
Parabéns, Ingrid Susy
![]()
Os cumprimentos do blog a Ingrid Susy Silva (à direita), aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Mossoró.
Ingrid concluiu recentemente o curso de Direito. É filha do médico Eliezer Laurindo e da enfermeira Ivanete Silva (Netinha).
Águas do Rio
Na tarde desta quarta-feira, as águas de um dos canais do Rio Mossoró transbordavam num pequeno trecho da Rua General Péricles, no Bairro Ilha de Santa Luzia.
![]() [ (1) Apenas 1 comentário ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Depois de protelar quatro meses, ex-prefeitos entregam documentação incompleta
O assessor de Comunicação da Prefeitura de Governador Dix-sept Rosado, Itamir Vieira informa que pessoas designadas pelo ex-prefeito Adail Vale entregaram incompleta a documentação financeira da gestão do ex-prefeito Anaximandro Vale (filho de Adail).
Os servidores Nerialba Alves de Oliveira e Aurélio Honorato, designados pela Portaria Nº 001/2009 da Secretaria Municipal de Finanças De Governador Dix-sept Rosado, receberam as pastas com a Prestação de contas dos exercícios de 2005/2008, em decorrência da determinação judicial (Ação Cautelar de Busca e Apreensão – Processo nº 140.09.000034-9).
Ontem (quarta-feira), 22 de abril, às 09 horas o senhor Moisés Ferreira de Paulo e Paula Henrique Xaxá Gomes compareceram a sede da Secretaria Municipal de Finanças com os documentos contábeis.
De acordo com a Assessoria de Comunicação, a documentação é a seguinte: 14 caixas relacionadas ao exercício de 2005; 03 caixas relacionadas ao exercício de 2006; 18 caixas relacionadas ao exercício de 2007; 32 caixas relacionadas ao exercício de 2008 dos meses de janeiro a agosto; e 05 caixas referentes a empenhos globais e estimativos do primeiro trimestre de 2008.
Mais: 01 caixa contendo 04 processos licitatórios relativos ao exercício de 2005;
04 processos licitatórios arquivados em pasta AZ relacionados ao exercício de 2006; 01 caixa contendo 08 processos licitatórios relacionados ao exercício de 2006; e 01 caixa contendo 09 processos licitatórios relacionados ao exercício de 2006;
E ainda 01 caixa contendo 10 processos licitatórios relacionados ao exercício de 2006; 12 processos licitatórios referentes ao exercício de 2007, arquivados em pastas AZ; e 69 processos licitatórios referentes ao exercício de 2008, arquivados em pastas AZ.
Mesmo depois de uma espera de quase quatro meses (115 dias), não foram apresentadas as pastas relacionadas ao período de setembro a dezembro de 2008.
Segundo a Assessoria de Comunicação, ainda na quarta-feira, a Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal comunicou a Juíza da comarca local sobre a ausência de parte da documentação financeira. Foi dado um prazo de 48 horas para que seja entregue a documentação que faltou. Esse prazo será contado a partir da publicação da decisão no Diário Oficial, amanhã, sexta-feira.
Nota do blog: Pelo que havia sido divulgado até agora, faltavam ser entregues apenas documentos referentes ao período em que Anaximandro Vale esteve à frente da Prefeitura de Dix-sept Rosado, de abril a dezembro de 2008. No entanto, vem ao conhecimento público que o ex-prefeito Adail Vale, pai de Anaximandro, também não entregara documentos financeiros correspondentes a março de 2005 a março de 2008, período em que ele (Adail) administrou o município, até renunciar ao mandato para entregar a Prefeitura ao filho (Anaximandro), que se candidataria à reeleição e perderia nas urnas para a atual prefeita, Lanice Ferreira.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
22/04/2009 |
Chuva intensa
Chove desde as 4 horas da tarde em Mossoró. Uma chuva forte que superou a do feriado da terça-feira. As informações são de que o Rio Mossoró aumentou o nível em torno de 10 centímetros. Em algumas ruas da cidade, nos Bairros Alto da Conceição, Nova Betânia e Centro, por exemplo, o volume das águas dificultou o tráfego de veículos.
Força da concorrência
A qualidade do sinal da TV Mossoró, canal 7, melhorou e já alcança municípios da região. Segundo informações de fontes da emissora, num raio de 40 quilômetros. A novidade fez com que a TV Cabo Mossoró passasse transmitir programas ao vivo no fim de semana. Antes, havia reprises na TCM, canal 10.
Presença
O chuva adiou o lançamento de mais uma edição da revista "Presença", da colunista mossoroense Marilene Paiva. Seria às 7 hora da noite, na Avenida Presidente Dutra, em frente ao escritório de vendas do condomínio residencial Acrópole, do empresário Rútilo Coelho, dono da revendedora autorizada Chevrolet e do Hotel VillaOeste.
Palavra
"Eu vim para que todos tenham vida". Palavras do Senhor Jesus Cristo, no livro de João, capítulo 10, versículo 10.
![]() [ (1) Apenas 1 comentário ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Diz Gutemberg Moura em seu blog (www.gutembergmoura.com.br):
O Rio Mossoró está morrendo. Aguapés estão por toda parte, fazendo o rio “sumir”. A sociedade civil mossoroense precisa se mobilizar (logo) para evitar o fim do principal cartão postal da cidade.
Na área
Os aparelhos de telefones celulares estão ligados em Governador Dix-sept Rosado. A qualquer momento a Tim começa a operar naquele município, assim como em outros da região.
Com bola toda
Francileno Gois, radialista da cidade de Caraúbas, reforça o time da TV Cabo Mossoró (TCM), canal 10. Passa a atuar como repórter do programa “Ronda Policial”, que vai ao ar das 12:45 às 13:15 horas e das 17:30 às 18 horas.
22 de abril
De Governador Dix-sept Rosado chega a informação de que o ex-prefeito Adail Vale autorizou a entrega a documentação do exercício 2008, referente ao período em que o filho dele, também ex-prefeito, Anaximandro Vale, esteve na Prefeitura.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Volta Garotinho
![]()
Simpatizantes e aliados do ex-governador Anthony Garotinho se mobilizam para lançar o marido da atual prefeita de Campos (RJ), Rosinha Matheus, candidato ao palácio Guanabara, nas eleições de 2010. Trata-se do movimento denominado “Volta Garotinho”. Nas últimas eleições municipais, além de Rosinha ter sido eleita prefeita de Campos, a filha do casal, Clarissa Garotinho, conquistou mandato na Câmara Municipal do Rio. Para saber mais, clique AQUI.
![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Compartilhamos com você, mais um ótimo texto produzido pelo cronista Raimundo Antonio. Leia e comente.
DE MANIAS E LOUCURAS... – PARTE I
Raimundo Antonio – rsouzalopes@hotmail.com
Recentemente, eu estive na capital do meu Estado, na companhia de um colega de profissão. Fomos à busca de novos conhecimentos e novos paradigmas educacionais – apesar de sabermos que a instituição escolar padronizada só se mantém firme, até hoje, por não ter, em seus muros de conhecimentos, um modelo definido de como promover uma educação sistemática, apesar das controvérsias – como forma de aprimoramento, claro, e, também, como uma maneira de nos situarmos, na hoje, complexa cadeia globalizada de ensino.
Só que eu esqueci que o meu companheiro era, digamos assim, marinheiro de primeira viagem, em se tratando de sair de sua cidade e, ainda mais, de passar a noite fora de sua própria cama de vinte e poucos anos de habitual costume.
Para começar, o distinto colega, de cara, já me perguntou: o que eu levo? Boa pergunta, fiquei imaginando. Porém, me baseando no tempo que iríamos passar por lá e, pela própria experiência de viagens anteriores, eu fiz uma lista do que ele deveria levar para tornar a sua estada confortável, livre de algum contratempo.
Quando chegamos à cidade grande, eu percebi que o caro companheiro olhava os prédios com um assombro acima do normal. Perguntei-lhe o motivo de tanto espanto. Ele, não escondendo sua humildade (achei maravilhoso isso) me disse que nunca tinha visto tanta verticalidade em sua vida. Até a definição foi bonita, apesar de que, diante da natureza, o amontoado de blocos de concreto e cimento tornava a exuberância do lugar – um local paradisíaco – um intrincado (visto de cima) labirinto de curvas, retas e círculos sem um fim racional.
Finalmente, paramos onde iríamos ficar alojados. Providenciei, para nós dois, “o check in” de hospedagem, evitando um quarto com muitas pessoas. Explico: sempre quando vou à capital fico hospedado na casa do professor. E, lá, os quartos são coletivos, de muitos lugares. A moça da recepção, muito solícita, nos permitiu ficar num quarto sem nenhum hóspede ainda. Achei ótimo.
Bem, aqui começa, de verdade, o assunto sobre a crônica. Para início de conversa, meu companheiro de viagem quando abriu a sua “mala”, a metade dos objetos que trazia eram remédios. Sem brincadeira nenhuma: um pacote imenso, cheio de caixas de todas as cores, cartelas avulsas de comprimidos, ampolas de injeção, seringas (estranhei não ter o “garrote” para facilitar a aplicação), tubos de pomada, emplastos, bombinha de oxigênio, enfim, o que o nobre leitor imaginar, tinha.
Já fiquei cismado. Porém, como eu gosto de uma boa gozação, disse:
- Cara (o melhor nesse momento é não ser excessivamente educado na linguagem. Tem que se dá um toque de desapego, um coloquial tipo cheio de malandragem), qual é a sua? Vais botá uma farmácia ambulante no calçadão aí em frente?
Inocentemente (e antes de me dar uma resposta), ele colocou, em cima de sua cama, por ordem de “ingestão”, os medicamentos. Dava gosto de ver! Parecia um time de futebol. Verdade. Se fosse escalar, tinha um time pelas letras do alfabeto e outro, também, por classificação de sintomas.
- Raimundo, infelizmente eu tenho que viver atrelado a todos eles. Por exemplo: quando acordo pela manhã, eu tomo esses dois (mostrou-me uma caixa verdinha, em retângulo, e um potinho cheio de cápsulas coloridas – lindas!). Um serve para não sentir enjôo e o outro é para o estômago. Esses aqui (apontou para uns “cachetes” do tamanho de uma hóstia e para uma outra caixa com uma tarja preta) são para depois do café: um serve para controlar a diabetes e o outro é para aliviar a ansiedade, mas o que mais eu gosto de tomar são esses quatro aqui (olhei-os. Eram, todos, indicados para a hipertensão), pois são os que não deixam a minha pressão ir para as alturas, disse euforicamente.
Fiquei impressionado. Um arrepio passeou pela minha coluna – de baixo para cima – e veio se instalar nas pontas dos meus dedos, devido ao pensamento que tive. Para me desvencilhar dele, perguntei-lhe:
- E esses outros aqui, em séries de três, cada fila?
- Ah, esses são analgésicos – vai que eu tenha uma dor de cabeça! E se eu tiver uma febre alta (voltei a me preocupar quando ele falou, além da febre, a palavra “alta”), o antitérmico já está nas mãos! Não me descuido de jeito nenhum, veja: aqui o clima é mais frio que o de nossa cidade, certo? Por isso essas caixinhas (contei três – cada uma de uma marca e nomes diferentes) é para me prevenir de um resfriado e evitar uma gripe braba.
Percebi, então, que ainda restava uma série sem ser apresentada. Cutuquei, maldosamente, porém sem causar nenhum abalo no seu sistema nervoso. Vai que a pressão subisse ou ele sentisse um mal-estar!
- E esses? - perguntei.
- Sim. Esses são somente para me prevenir mesmo (fiquei matutando: será que os outros eram para quê?) dos acasos diários. São antiácidos, estimulantes e inibidores de apetite – tem vezes que eu preciso de um, pois não estou comendo nada e, tem vezes, que eu preciso do outro, pois estou comendo demais - disse.
Dei mais uma olhada, assim, de soslaio (precisavam ver aquele monte de caixas, cartelas, tubos, potes, emplasto, esparadrapo, algodão, etc. – Parecia um batalhão pronto para a guerra!) e resolvi não perguntar mais nada. Não pelo fato de ter acabado a escalação. Não. Ainda existia um time, todinho, na reserva. Mas, por precaução. Vai que eu começasse a me interessar por aqueles bichinhos redondinhos, tão coloridinhos, tão bonitinhos de se ver e com uma aparência tão gostosa de comer...![]() [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Vale a pena ler a continuação da crônica de Raimundo Antonio.
DE MANIAS E LOUCURAS... – PARTE II
Raimundo Antonio – rsouzalopes@hotmail.com
Comecei, aqui, na semana passada, a contar uma viagem que fiz na companhia de um colega de profissão. Confesso que foi, sem sombra de dúvidas, uma viagem inesquecível – por tudo que envolveu, no cotidiano, assim como, pela figura ímpar do nobre professor.
Depois que desfizemos e arrumamos nossas coisas, fui mostrar-lhe onde eram os banheiros masculinos e onde se encontrava o refeitório. Expliquei-lhe algumas normas, mostrei-lhe o gelágua (o distinto já mencionou que sempre levava para o quarto um copo cheio de água – era para o caso de uma necessidade fora de hora, pela madrugada: era preciso só encontrar o remédio certo, pois a água já estava lá), a sala onde se assistia TV, a área do jardim e o local onde se encontravam as máquinas de lavar (algumas pessoas que permaneciam por longos períodos se utilizavam desse serviço, normalmente).
À noite, depois do jantar, sentamos em frente ao televisor e assistimos ao jornal. Em seguida, fomos para os banquinhos que circundavam o pequeno jardim da casa. Alguns professores também se encontravam por lá. A maioria, meus conhecidos. Apresentei, a todos, meu parceiro de quarto. Os professores, ali presentes, eram de cidades distintas da nossa. Estavam lá, em sua maioria, para resolverem problemas diversos (consultas médicas, aposentadorias, transferências, etc.) e, a minoria, para participarem do mesmo curso que nós iríamos participar.
De cara, o nobre colega já entabulou conversa com uma senhora que, por um acaso do destino, soltou, na apresentação, que estava ali para se tratar de “alguns” problemas de saúde. Incrível como a empatia foi instantânea!
Olha, para falar a verdade, eu ainda não tinha ouvido falar que existissem tantas doenças nesse mundo velho de Deus! E o melhor do colóquio, entre os dois, eram as demonstrações visuais de onde se localizavam as mazelas, suas origens, quais seus sintomas, as consequências e os prováveis caminhos até a sua cura ou, no pior dos casos, até o seu desfecho trágico, passando, é claro, pelas substâncias (pelo nome de marca e pelo nome do genérico também!) apropriadas para combatê-las. Ouvi, inclusive, em alguns trechos da conversa, os componentes ativos de cada substância ali descritos.
Confesso que já estava até me acostumando com alguns adjetivos pronunciados ali. Até arrisquei dar uns palpites, chegando a fazer demonstrações práticas (mostrando as partes onde se localizavam determinadas dores), mas me toquei. Temeroso, pedi licença aos demais professores, ali presentes, e fui me deitar. Não sem antes dizer ao catedrático perito em males que não precisava me acordar ao entrar, nem se preocupar com o barulho. Podia ficar a vontade, pois eu não me incomodava.
Despedi-me, desejando boa noite a todos e entrei para me recolher.
Sono bom, já tarde da noite... Morfeu me embalava sem preguiça e eu flutuava por entre nuvens límpidas como o dia. De longe, em meio à fantasia dos meus quereres, vi aparecer a princesa dos meus sonhos. Era linda, de cor indecifrável, coberta com um manto azul celeste, totalmente transparente. Ela, de repente, sorrindo para mim, se aproximava cada vez mais. Sua boca ia, aos poucos se entreabrindo, pronunciando o meu nome de uma forma sublime, melódica, aveludada e eu fixava o meu olhar em seu manto ou, precisamente, através dele. Uma visão magnífica!
De repente, eu acordo. Abro os olhos e vejo, a uns dois palmos de mim, curvado para me chamar, o digníssimo professor. Seus olhos estavam arregalados, esbugalhados, eu diria. Seu rosto demonstrava um misto de surpresa e pavor. Eu, por outro lado, comecei a suar. Fiquei imaginando sobre o pensamento que tivera quando da apresentação dos remédios em cima da cama e, sem querer, fui colocando meus braços em posição de defesa.
A cena era, no mínimo, dantesca. Eu, recém saído de um sonho deslumbrante, deitado na vertical, tendo, acima de mim – a menos de dois palmos de distância – um rosto moreno, barbado, de olhos, no mínimo, assustados, e uma voz que, nem de longe lembrava a da figura que voava ao meu encontro, naquele manto transparente.
- O que aconteceu, homem de Deus! – Perguntei sem muita convicção, pois a voz não tinha saído suficientemente forte para demonstrar coragem. Pelo contrário, o tremor e o tom baixo, quase sumindo, mostravam uma vontade de sair correndo dali, sem nem discutir pormenores.
- Raimundo, você estava roncando! Desculpe-me lhe acordar deste jeito, mas eu fiquei apreensivo e vim ver se você estava bem. Está tudo bem ou você está sentindo alguma coisa? Quer botar um descongestionante nasal? É tiro e queda! – Falou o solidário camarada ainda de olhos extremamente abertos e, ele, como um todo, ainda curvado sobre a minha cabeça.
- Companheiro, está tudo bem. Roncar, apesar de ser prejudicial à saúde, é comum aos seres humanos. Eu, por acaso, ronco. Nem sempre, mas ronco. Nada demais. Mas, não se preocupe, vou ficar de lado, evitar dormir de “papo para cima” e, com isso, poupá-lo de preocupações desnecessárias, disse-lhe, acalmando-o, dando-lhe boa noite e, ainda em posição de defesa, esperando-o deitar-se para eu poder relaxar.
Confesso que foram minutos angustiantes. Cheguei a suar. Mas, tudo não tinha passado apenas de uma preocupação à toa do angustiado mestre, que via doença em tudo.
Virei-me para o lado – colocando as costas de encontro à parede onde a cama estava e, com um olho fechado e outro ainda meio aberto, vi quando o caríssimo colega revirou em sua drogaria, retirou de lá uma “piula”, olhou para mim e disse:
- Tenho insônia há mais de vinte anos. Esse aqui é para dormir...![]() [ (3) Vários Comentários ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
20/04/2009 |
Perigo nas estradas
Publicamos texto enviado pelo bancário e poeta, Pedro Augusto, que chama a atenção das autoridades para o risco provocado por animais soltos nas rodovias da região, a motoristas e famílias que trafegam diariamente nas rodovias do Estado. O próprio Pedro relata que a providência divina o livrou, com familiares e amigos, de um grave acidente. Leia e comente.
Caro Paulo Martins,
Como o amigo sabe, sou seridoense de Acari e há dois anos o destino, utilizando-se da nossa condição humana de dependente do trabalho, quis que eu me radicasse na região Oeste do estado. Desde então fixei residência em Mossoró, cidade que aprendi a gostar e região que cada vez mais admiro, seja pela sua pujança na geração de riquezas, como também (e principalmente) pelas suas belezas naturais.
Sempre que posso, busco conhecê-la melhor e quanto mais eu me deparo com locais que até então desconhecia a existência, mais me encanto com as belezas do nosso estado. Acho que todo potiguar, antes de cogitar conhecer outras regiões (às vezes até outras nações), deveria ser melhor inteirado do que o seu próprio estado tem a oferecer: um litoral belíssimo; um relevo cheio de belas obras de arte esculpidas pelo tempo; e uma cultura secular, que cada vez mais é absorvida pela globalização do “modernismo”, junto com todas as suas pragas e mazelas.
Esse final de semana meu destino foi a “tromba do elefante”. Eu e mais um grupo de amigos resolvemos dar uma esticadinha até Martins, serra belíssima e clima mais que agradável. Mas o que começou com o desejo de explorar e desfrutar dos encantos da nossa região, quase acaba em tragédia e por esse motivo resolvi te escrever.
Na ida tudo transcorreu bem. A viagem foi tranquila, já que a estrada está bem cuidada e devidamente sinalizada. Na volta, nada indicava que seria diferente. Tempo nublado, clima agradável. Eu e um amigo vínhamos de moto, cada um com um filho na garupa, seguidos por nossas esposas, que vinham de carro, com o resto da prole. Na saída de Caraúbas para Governador Dix-sept Rosado, o tempo fechou. Um toró forte nos pegou de surpresa, mas tudo bem: estávamos devidamente preparados para isso. Os agasalhos nos protegiam da chuva, que apenas nos requisitava uma cautela maior na condução na estrada.
Passado o momento de chuva mais intensa, aceleramos um pouco em direção a Governador, para recuperarmos o tempo perdido. Eis que nesse exato momento, em um horário que a luz do sol não ilumina tão bem, nem a luz artificial dos veículos é capaz de colaborar com a nossa visão, nos deparamos subitamente com um lote de jumentos cruzando o asfalto. Não havia tempo para frear, nem espaço para passar, mas não sei como (e sei: Deus) conseguimos passar incólumes. Tenho absoluta convicção que em cima do asfalto não havia um outro espaço que permitisse a nossa passagem (e tão somente a nossa passagem).
Eu vinha à frente e quanto desviei, buzinei. Para a nossa sorte (graça Divina) o bando se afastou o suficiente para a passagem dos veículos que vinham logo atrás. O restante do trajeto, reduzimos bastante a velocidade e seguimos testemunhando a irresponsabilidade alheia. Até chegar em Mossoró passamos por, pelo menos, mais uma meia dúzia de animais, fora os que repousavam sem vida à beira do asfalto. Restou, como “cicatriz” da viagem, a gratidão a Deus pela proteção que nos permitiu retornar sãos e salvos.
Sei do alcance do seu blog e acredito que os nossos homens públicos não são insensíveis e podem perfeitamente cumprir suas obrigações, desde que a demanda seja exequível e a causa seja justa. Com esse meu relato, fico com a consciência tranquila por ter feito a única coisa que me cabe, que é reivindicar aos que são responsáveis pela segurança nas estradas, que providências sejam tomadas. Diante de tantas taxas e impostos cobrados nos licenciamentos de veículos, isso é mínimo que os órgãos responsáveis poderiam nos dar como retorno. Seria muito bom que as demais pessoas que também se sentem incomodadas com a situação, passassem a se manifestar e cobrar providências a quem de direito.
Forte abraço,
Pedro Augusto.
![]() [ (3) Vários Comentários ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Automóveis são expostos à venda em calçadas de lojas
Um leitor deste espaço questionou como seria a situação se o guincho contratado pela Polícia de Trânsito em Mossoró incluísse em suas operações os veículos de propriedade de lojas de revenda de automóveis na cidade.
De acordo com o raciocínio, a Polícia iria ter muito trabalho já que esses comerciantes de automóveis estacionam os veículos nas calçadas das lojas, mesmo não sendo permitido pelas normas trânsito.
Em diferentes pontos da cidade, a prática nas lojas é a mesma. Seus proprietários ocupam as calçadas com os veículos expostos à venda, obstruindo a passagem de pedestres, que são obrigados a transitar pelas pistas e correm o risco de serem atropelados pelos automóveis que trafegam nesses locais.
Não se tem conhecimento de qualquer medida por parte das autoridades do trânsito no intuito de evitar tal abuso, tampouco a aplicação de multas aos infratores.
Mas, como se sabe, gerou polêmica o fato de motocicletas terem sido guinchadas e obrigadas ao pagamento de uma taxa de R$ 70,00 pelo serviço de transporte prestado por uma empresa privada.
Zenóbio Oliveira
O cinegrafista Zenóbio Oliveira entra na blogosfera. Ele criou o www.reporteroeste.blogspot.com que traz notícias da região, esportes e informações sobre os bastidores dos profissionais da mídia. Zenóbio é natural de Governador Dix-sept Rosado e atua na Inter TV Cabugi, emissora afiliada à Rede Globo de Televisão. Atualmente cursa Comunicação Social, habilitação em Rádio e TV, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). É poeta, contador de prosas, apaixonado pela literatura de cordel.
![]() [ (1) Apenas 1 comentário ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Coordenadores e líderes tomam posse
Moisés, Petrúcio, Robson e Emanuelle
O presidente da União de Mocidade da Assembleia de Deus em Mossoró (Umadem), presbítero Josué Gomes, citou o livro de Apocalipse para estimular os coordenadores de jovens do Setor III, líder e vice da juventude, que assumiram os cargos na noite deste domingo, 19, na congregação do Bairro Boa Vista, em Mossoró.
Moisés Fernandes (coordenador), Petrúcio Freitas (subcoordenador), Robson Nogueira (líder de mocidade) e Emanuelle Camila ouviram atentamente as palavras do presidente da Umadem, capítulo 3, versículo 8, do último livro da Bíblia.
“Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”.
O culto teve início por volta das 7 horas, com o presbítero Valney Faustino, dirigente da congregação da AD Boa Vista entoando hinos sacros. Conjuntos vocais da igreja também louvaram ao Senhor.
Também presente no culto solene, o coordenador da AD no Setor III, pastor Bernardo José de Souza, leu o versículo 15, do capítulo 2, da carta a Timóteo:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
Ao agradecer a oportunidade de “estreitar laços com a igreja”, através do trabalho que assumiu junto à mocidade, o líder Robson Nogueira deixou um versículo para reflexão dos irmãos na fé. “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor” (Salmos 119,1).
![]() |
sábado, 18 de novembro de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário